"- Vossa senhoria, por favor, mande-os queimar também - gritou a sobrinha - porque, quando o meu tio estiver curado do mal de cavalaria, pode ler estes livros e sair por aí, feito pastor, errando pelos bosques e pelos campos, a cantar e a tocar flauta, ou pior ainda, tornar-se poeta, que é doença incurável e contagiosa, segundo dizem."
domingo, 15 de março de 2015
Cordões
Eis que me vejo como uma marionete.
Marionete puxada por cordões.
Cordões de devaneios e paixões.
Cordões de loucuras e ilusões.
Cordões de desejos e frustrações.
Cordões que me prendem a porões.
Cordões que me afastam das celestes mansões.
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